As tuas reuniões 1:1 estão a criar autonomia ou dependência?
Nem toda a proximidade gera crescimento.
As reuniões 1:1 são vistas como boas práticas de liderança.
E, muitas vezes, são mesmo.
Mas há um ponto em que deixam de ser ferramenta - e passam a ser muleta.
Quando a tua equipa espera por ti para avançar, pensar, decidir…
… o que tens não é autonomia.
É dependência camuflada de alinhamento.
Já te aconteceu isto?
- Tens reuniões semanais com cada pessoa da equipa. 
- No resto do tempo, quase não se falam entre elas. 
- Usam as 1:1 para te trazer tudo o que não resolveram sozinhas. 
- Tu dás respostas, porque és rápida, clara, eficaz. 
- E isso cria um vício invisível. 
Na prática, a tua equipa fica presa à tua validação.
O tempo para decidir passa a ser “quando falarmos com a Helena”.
E o teu calendário colapsa.
A ilusão da liderança presente
Não estou a dizer que deves desaparecer.
Mas se estás sempre disponível para resolver, desbloquear, assinar…
… estás a reforçar uma cultura onde ninguém se responsabiliza sem ti por perto.
É a diferença entre treinar e substituir.
E muitas líderes ainda estão presas no segundo.
Exercício prático
Esta semana, revê o teu calendário e responde com brutal honestidade:
- Quantas reuniões 1:1 tens marcadas de forma recorrente? 
- Quantas delas ainda são necessárias, ou já viraram hábito? 
- A tua equipa toma decisões sozinha… ou só depois de falar contigo? 
Se a resposta for “esperam por mim”, tens um grande gargalo.
E não é de tempo. É de liderança.
E o que podes fazer?
- Reduz a cadência das 1:1 onde já existe autonomia real 
- Cria office hours semanais para assuntos ad-hoc 
- Incentiva decisões peer-to-peer, em vez de centralizadas 
- Alinha bem o que é preciso aprovar, e o que pode simplesmente avançar 
- Revê a agenda das reuniões para evitar que virem “check-ins vagos” 
No Marketing em Escala, trabalhamos lado a lado para construir uma equipa que pensa, decide e entrega, sem precisar de ti para tudo.
👉 Responde a este email se queres libertar o teu calendário e desbloquear a maturidade da tua equipa.
Até já,
Helena

