Mudar 3% pode ser tudo o que precisas.
O que a Nike e a Absolut te podem ensinar sobre consistência.
Não precisas de reinventar a roda.
Precisas de saber repetir com intenção.
A Nike sabia disso quando lançou o Air Force 1 com o símbolo azul Tiffany.
Mudou 3%.
Vendeu a 400 dólares.
E gerou notícias em todo o mundo.
Parece pouco, não é? Mas foi de propósito.
Virgil Abloh chamava-lhe a regra dos 3%:
Altera o mínimo possível para manter o reconhecimento e, ainda assim, trazer algo novo.
Funciona porque o cérebro quer duas coisas ao mesmo tempo:
novidade (para matar a curiosidade)
e familiaridade (para se sentir seguro)
Grandes marcas sabem repetir
Nos anos 80, a Absolut entrou num mercado saturado de vodka.
Não apostou no sabor, apostou na garrafa.
Durante 25 anos (!), manteve o mesmo formato e mudou apenas o contexto visual à volta:
Absolut Summer
Absolut NYC
Absolut Royalty
Foram mais de 1500 anúncios.
O resultado? De 20 mil para 4,5 milhões de caixas vendidas por ano.
A garrafa virou ícone.
A repetição construiu reconhecimento.
A criatividade apareceu na variação.
E tu, o que andas a reinventar à toa?
Empreendedoras caem na armadilha da reinvenção constante:
novo logo
nova linguagem
nova oferta
novo layout de feed
novo lead magnet
Mas esquecem que, para escalar, é preciso consistência.
E consistência não é rigidez, é repetição criativa com identidade.
Exercício prático
Esta semana, olha para os teus ativos com esta lente:
O que já funciona, mas andas a mudar por insegurança?
Que parte da tua marca é forte o suficiente para ser repetida com variações?
Qual é o teu “símbolo azul Tiffany”?
Aquele detalhe que, com um pequeno twist, pode gerar reconhecimento imediato + curiosidade.
A regra dos 3% não é só para gigantes.
É para qualquer marca que queira escalar com intenção, sem perder identidade.
Na Consultoria Estratégica 1:1 Marketing em Escala, trabalhamos exatamente isso: estrutura, consistência e variação inteligente, para que possas crescer com margem, sem perder quem és.
Responde a este email e começamos por aí.
Até já,
Helena